terça-feira, 29 de abril de 2008

Dylan para sempre.

terça-feira, 22 de abril de 2008

05 músicas prá fazer sexo:

Glory Box - Portishead
I Love You - Cat Power & Karen Elson
Is it a Crime - Sade
Slow Down - Morcheeba
Feeling Good - Nina Simone & Thievery Corporation

segunda-feira, 21 de abril de 2008

CORRA ATRÁS DO SEU.



Em "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer", 90 jornalistas e críticos de música internacionalmente reconhecidos apresentam uma rica seleção dos álbuns mais inesquecíveis de todos os tempos. Abrangendo desde as origens do rock 'n' roll nos anos 50 aos mais recentes sucessos, este livro vai guiar você pelas mais diferentes tendências sonoras e mostrar o poder da música de representar as aspirações e os sentimentos de toda uma geração. Embora grande parte do livro seja dedicada ao rock e ao pop, há também dezenas de boas indicações de jazz, blues, punk, heavy metal, disco, soul, hip- hop, música experimental, world music, dance e muitos outros estilos. Cada álbum citado é contextualizado historicamente e os comentários sobre as músicas são acompanhados de curiosidades sobre as gravações, os bastidores ou a vida dos artistas. Verdadeira bíblia da música pop, "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer" é ilustrado com mais de 900 imagens de álbuns, cantores e bandas. Você vai encontrar alguns de seus artistas preferidos e descobrir muitos outros que merecem ser conhecidos.

quinta-feira, 27 de março de 2008

05 músicas prá dar risada:

Daddy Cool - Boney M
Bigorrilho - Jorge Veiga
I'm Too Sexy - Right Said Fred
Babalú - Angela Maria
Teach Me Tiger - April Stevens

quinta-feira, 20 de março de 2008

1, 2, 3, 4...

Toquei na noite entre 73 e 84 black music e depois disco music, mas, Beatles, Stones, Led Zeppelin, Doors e Novos Baianos foram as minhas grandes influências musicais. Me lembro da primeira vez que ouvi "Whole Lotta Love" do Led e "cai sentado no sofá" completamente desorientado. Já os Novos Baianos despertaram a minha paixão pela música brasileira ao fundirem rock com o bom e velho samba.
Sempre tive vontade de elaborar um set list, evidentemente para a pista de dança, do melhor do rock – os clássicos do rock e seus subestilos (rock'n'roll, trovadores, hard rock, heavy metal, progressivo, eletrônico, punk, pós-punk, new wave, contemporâneo e é claro, o BR rock). Uma bússola, um guia entre muitos possíveis, com alguns critérios, principalmente os pessoais, o que ficou na minha memória musical.
Eu e o Dj JVC, que sabe muito de rock prá pista de dança, nos propusemos então a criar uma lista perfeita para uma noite perfeita de rock. Pesquisamos durante meses nos sites da Rolling Stones, Melody Maker, Billboard e DJ Zone e fechamos o set em 300 músicas. Pérolas do rock dançante, de Elvis a Vines, passando até pelo Underworld, aclamado trio eletrônico inglês, mas com atitude rock. Rock sempre foi além da música, atitude. Aliás, esse conceito nos ajudou a dissipar algumas dúvidas.
Na verdade, deverá ser uma meia-maratona de rock, afinal 300 hits são quase 20 horas de músicas, que pretendemos tocar de forma aleatória, sem cronologia ou parentescos. Acredito que o fator surpresa, o inusitado, será o grande aliado desta festa.
Nas listagens de classic rock encontradas, o U2 e o Nirvana foram os grupos mais novos citados e isso limitou a nossa seleção. Por isso decidimos apostar na nossa intuição e então bandas mais atuais como Strokes, White Stripes, Fratellis e Franz Ferdinand foram incluidas para não envelhecer o repertório.
O JVC foi fundamental na elaboração do set list na medida em que eu havia "cochilado" no final dos anos 90 e ele chegou com tudo o que rola na cena rock atual, incluindo os indies.
Quando acontecerá a festa? Toda vez que você leitor (a), chamar os amigos, afastar as cadeiras da sala e nos convidar para tocar. One, two, three, four...

quarta-feira, 19 de março de 2008

05 músicas para ganhar dinheiro:

Money - Pink Floyd
Mim Quer Tocar - Ultraje a Rigor
For the Love of Money - O'Jays
Money for Nothing - Dire Straits & Sting
Prá Que Dinheiro - Martinho da Vila

terça-feira, 18 de março de 2008

domingo, 16 de março de 2008

05 músicas para ouvir no trabalho:

Sossêgo - Tim Maia
Vamos Dançar - Ed Motta
Homenagem ao Malandro - Chico Buarque
Bebete Vambora - Jorge Benjor
Zóio de Lula - Charlie Brown Jr.

sexta-feira, 14 de março de 2008

quinta-feira, 13 de março de 2008

UM DIA DE BARÃO.

Eu tinha recebido um convite para realizar um show de rock, em Brasília, num domingo à tarde, no ensolarado mês de agosto de 83. Perfeito. O local, eu já tinha em mente: o Drive In, um espaço no centro da cidade e de fácil acesso.

No dia da reunião com o promotor do evento, ouvi por acaso, saindo do forno, a primeira bolacha do Barão. Evidente que "Todo Amor Que Houver Nessa Vida" e "Down em Mim" influenciaram na minha escolha: Barão Vermelho!!! Achei genial uma banda de rock se chamar Barão Vermelho. Até então, BV era apenas o aviador alemão da Primeira Guerra Mundial.

Lucinha Araújo no livro "Cazuza - Só as mães são felizes" acerta ao dizer que o show de Brasilia foi uma consagração mas foi imprecisa ao afirmar que o Barão se apresentou num evento de motocross. Não tinha nenhuma moto dentro do Drive In. Não que eu me lembre.

Seiscentos pagantes e seiscentos "pulantes". Esse foi o público do Barão naquele dia. Muro baixo, uma garotada com pouca grana, muita disposição para pular e quase nenhum policiamento. O resultado foi o empate no investimento. Valeu pela estréia da banda no DF e pela celebração.

Guto Goffi, Dé, Maurício, Frejat e Cazuza fizeram um show afiado. Vigoroso. A platéia foi ao delírio. Naquele momento o Barão estava sendo saudado como um sopro de vida inteligente dentro do rock brasileiro e Cazuza como o novo poeta de sua geração.

quarta-feira, 12 de março de 2008

05 músicas para arrastar corrente:

Atrás da Porta - Elis Regina
Ne Me Quite Pas - Nina Simone

Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me - The Smiths
You've Changed - Billie Holiday
Moonlight Sonata - Beethoven

domingo, 9 de março de 2008

BOB NO MORRO.

Fiquei sabendo de Bob Marley em 1976 pelo amigo Júnior Pilomia. Ele estava voltando de Londres trazendo na bagagem o seu recém-lançado LP, "Rastaman Vibration", que logo atingiria o topo das paradas americanas e inglesas. Era o quinto vinil do Bob. Dois anos antes, Eric Clapton tinha sacado que o reggae era a grande novidade no mundo da música pop e apostou. Gravou "I Shot The Sheriff"(alcançando o primeiro lugar na lista dos singles mais vendidos nos Estados Unidos) e colocou Bob Marley & The Waylers definitivamente na mídia.

Eu tocava no 707, um bar pequeno e sempre "bombado" que ficava no Gilberto, o point de Brasília na década de 70. "Positive Vibration" e "Roots, Rock, Reggae" não saiam das pick-ups.

Quatro anos depois encontrei Bob Marley no Morro da Urca, Rio de Janeiro. Era a festa da chegada da multinacional Ariola no Brasil. Ele era artista exclusivo da Island, um selo representado pela multi no Brasil e a estrela principal do evento, lotado de celebridades do showbizz e de artistas contratados a peso de ouro pela gravadora: Chico Buarque, Milton Nascimento, Alceu Valença, Toquinho e Vinícius, MPB 4, dentre outros. Eu, um dos representantes regionais da Ariola no Brasil.

Festa boa!!! Duas mil pessoas "enlouquecendo", por todos os cantos e na pista de dança, ao som de "Could You Be Loved". Uma enorme "boca livre", regada a uisque 12 e champanhe até o sol raiar. Uma multidão de gente bonita e muito doida. Me lembro até de um anjo, de fralda de cetim e enormes asas brancas circulando pelo local.

Pois é..., nessa noite fui apresentado a Bob Marley e o saudei com um breve aperto de mão. A Lenda estava ali, na minha frente, em carne e osso.

sábado, 8 de março de 2008

O cometa Cássia Eller : raro talento!

05 músicas para dançar na pista:

You Get Me Hot - Jimmy Bo Horne
Papa Was a Rolling Stone - The Temptations
Mr. Big Stuf - Jean Knight
Doing It To Death - Fred Wesley & The JB's
I Wish - Stevie Wonder

quarta-feira, 5 de março de 2008

Raul Seixas no Chacrinha

TÁ REBOCADO!

Julho de 1981. Fomos à casa de Raul Seixas para assinar o contrato da sua participação no Rock Cerrado, um mega-concerto que aconteceria dias depois em Brasília. O endereço ficava na Rua Rubi, em Osasco, São Paulo. Kika, a mulher dele, nos recebeu na porta e mal entramos, demos de cara com o Maluco Beleza. Eu estava acompanhado da Martinha, o “Queijinho de Minas” da Jovem Guarda. Foi um encontro emocionado. Fazia anos que não se viam. Desde os tempos do Raulzito e seus Panteras. Então o que era para ser uma reunião de negócios virou uma festa de confraternização, com muita vodka e boa música. Naquela noite, ele me falou da sua paixão por rockabilly; de Elvis Presley, Buddy Holly, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis; e das suas peregrinações pelos sebos de discos de Nova York em busca dos LPs fora de catálogos.

No dia 23 de julho, Raul fez o show de encerramento do Rock Cerrado. Atacou de “Let Me Sing”, “Al Capone” e “Tutti Frutti”. Memorável, com direito a discurso político, em plena ditadura militar. No embalo das Diretas Já, virou “candidato” à presidência da república com a aprovação de uma platéia de 20 mil pessoas.

Ainda hoje me lembro da expressão que repetiu depois de cada história que contou, na noite em que “tomamos todas”: - Tá rebocado...(que significa : juro por Deus, no melhor estilo “baianês”).

segunda-feira, 3 de março de 2008

05 músicas para levar prá ilha deserta:


Three Little Birds - Bob Marley
Now That We've Found Love - Third World
Message In a Bottle - The Police
Paradeiro - Arnaldo Antunes & Marisa Monte

Don't Worry, Be Happy - Bob McFerrin

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

VALEU ALCEU!!!

Conheci Alceu Valença em 1977. Voltava da UNB para almoçar em casa e no caminho ficava o SESC da 913 Sul. E era de lá que vinha o som alto que, nesse dia, me chamou a atenção e me fez parar o carro e espiar. Havia um auditório com capacidade para 75 pessoas sentadas e um pequeno palco. E Alceu estava lá, acompanhado do guitarrista Ivson Wanderley - o Ivinho - fazendo a passagem de som do seu primeiro show em Brasília. Cabeleiras beirando a cintura, jeans e camisetas surradas, chapéus de couro e botas de cano alto; pareciam cangaceiros do rock'n'roll. Me sentei na última fila de cadeiras naquela sala vazia e fiquei ali, ouvindo maravilhado aqueles dois "malucos" tocando uma música diferente dos padrões da MPB da época. Fusão da melhor qualidade. Maracatu com rock. Luiz Gonzaga e Jethro Tull. Foi a primeira vez que ouvi "Papagaio do Futuro" e "Sol e Chuva", dois clássicos do BRock. Resultado: me juntei a eles, fazendo às vezes de operador de áudio, assessor de imprensa e motorista. Naqueles dias, mais dois pratos foram colocados à mesa do almoço na casa de meu pai. Na semana seguinte fizemos, a bordo de um "fuscão preto", o circuito universitário de Goiânia. Dias inesquecíveis. Valeu Alceu!!!